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domingo, 29 de agosto de 2010

Mídia e eleição: Guerra de fantoches



No tocante das eleições se torna desagradável ter que escolher, e ter como encargo decidir quem será responsável por nós mesmos. É realmente nauseante parar pra pensar, discutir, refletir, ou levar provocações aos alheios a tudo isso, na tentativa de que todos enxerguem além do que lhes mostram. Plínio já comentou sobre a desigualdade entre os candidatos a presidência promovida pela mídia no debate que se efetuou na Rede Bandeirantes de televisão. Sentiu-se injustiçado ao perceber que a ele poucas questões foram direcionadas, menosprezando sua capacidade de resposta, e todo seu empenho em estar ali como um candidato, nesse sentido pouco teve chance de participar do debate, mesmo estando lá de corpo presente, o que demonstrou bem o quão a ideologia capitalista se move se articula pra se manter o poder aos neoliberalistas, de modo a cooptar indiscriminadamente valores de uma sociedade igualitária e verdadeiramente justa. Fazendo analogia a minha época de colégio, percebo o quão a palavra popularidade se faz presente no meio político, qual seria o significado disso, e qual a importância disso? Lá na escola, popularidade deixava em destaque somente os nomes dos mais populares, enquanto aos “não populares” só restava falar dos populares, não obstante, nessas eleições percebe-se algo comum, como uma guerra de popularidade entre aqueles que a mídia e mais ninguém decidiu que por bem seriam populares, seriam importantes. Mas oras quem deveria decidir isso? Que “democracia” mais furada. E mais uma vez remeto a falsa liberdade arraigada como verdade absoluta aos nossos olhos inocentes. Será que somos realmente nós que estamos escolhendo os governadores do nosso país? Eu tenho absoluta certeza que não. Somos vitimas de uma estratégia ideológica, carregada de valores distorcidos, que primam pelos privilégios próprios, e pela manutenção da propriedade privada. Lula na busca incessante pela vitória decidiu por tentar conciliar as classes, decidiu injetar dinheiro publico em universidades privadas, mas ele sabe que é justamente a divisão de classes que mantém a miséria da sociedade, que por excelência faz parte do modo capitalista. Hoje muitos eleitores espalhados por ai, talvez nem saibam da existência de partidos como PSTU, e de candidatos a presidência como Zé Maria, que até onde sei, tem origens muito parecidas com a de Lula. Seria uma segunda chance de não se submeter à burguesia? Eu acredito que sim. Mas por que não se tem o mesmo espaço na mídia? Por que o horário gratuito não dá o mesmo tempo de propaganda eleitoral a todos os candidatos? Por que beijo gay ganha tanta polêmica? É o maldito conservadorismo “fim de carreira” a qual estamos submetidos. E conservadorismo, diga-se de passagem, não é o que muitos imaginam ser, como conservar um tênis ou uma camiseta, estamos falando de conservar o poder nas mãos de quem já o carrega há muito tempo, falamos de conservar a população ignorante, e miserável a ponto de não conseguir revoltar-se contra a burguesia, e por isso digo, não é a toa que candidatos como Zé Maria não tem imagem promovida pelos meios de comunicação que representam a burguesia claramente. Seria distribuir armas aos inimigos. Essa guerra centralizada entre Dilma e Serra é algo tão superficial, e nauseante que me pego a pensar como a população não é capaz de regurgitar mesmo que inconscientemente uma revolta de verdade, no sentido de saber que por serem dois fantoches burgueses no topo da popularidade, é claro que nada vai mudar, é claro que os miseráveis continuarão na mesma situação. Vamos nos dignar a não estar contentes com meia dúzia de soluções paliativas que os candidatos dizem ter promovido. Eu voto em cortar as cordas que articulam esses fantoches, eu voto por mudança concreta e pela visão esclarecida sobre os fatos.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A orla e o redentor







Deixa como esta, seja como for O tempo vai passar, e vai levar o tempo e a dor Eu vou escrever na orla meu amor O nosso nome, pra não perder O codinome e o redentor Eu vou marcar presença caso for Perder a voz e a ilusão Perder o amor E a solidão Tanta coisa deixa pra depois Quando for samba, quando for Deus que te chamou Eu vou escrever na orla meu amor O nosso nome, num coração O nosso nome, pedir perdão Seguir em frente Com emoção E ter em mente Que a vida é dor Vou descer o morro meu amor E se preciso, eu vou além Não digo nada, eu digo vem Eu vou escrever na areia o nosso amor Mas veio o vento e dissipou O que há por dentro é o que restou Eu vou escrever na rocha meu amor E vão dizer: É pichação! Eu digo não, vivo da arte de ser feliz Mas vem a onda e leva tudo O que um dia eu sempre quis Oh Deus! Obrigado meu senhor! Pelos desejos e omissões Eu to perdido em orações Eu vou escrever na mão do meu senhor O nosso nome no redentor Braços abertos, enquanto for E no dia que o nosso senhor disser amém Juntar as mãos Agradeço o Cristo redentor Juntou pra sempre, o nosso amor.






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Quem canta seus males espanta - Levei ao pé da letra.

Introdução





Existem vários tipos de escritores, os bons, os ruins, os técnicos, os literários, os amadores, dentre outros. Quando nota-se não encaixar-se em nenhuma das alternativas, busca-se a auto-afirmação e a identificação com o resto do mundo, afinal de contas, escrever, por mais secreto que possa ser, no seu intimo possui um desejo de ser revelado, de ser lido. Escrever se acomete de uma ansiedade leviana em que qualquer ser humano, normal ou anormal alfabetizado, deliberadamente pode se submeter, no anseio de expor suas idéias, que por mais estapafúrdias, para o escritor sempre são dignas de serem lidas O que de fato não torna o escrito algo de interesse global, universal, ou seja lá qual amplitude. Não ser um escritor ou compositor de renome provavelmente será um tremendo obstáculo para os provincianos escritores de meia pataca, sendo assim, estes tendem a se auto promover, diga-se de passagem, que isso nos dias atuais tornou-se “mel na chupeta”, visto o desenvolvimento das tecnologias, da informatização, e do fácil acesso a tudo isso. Em tempos de Twitter, Orkut, Facebook, Formspring, Blogs e Web Menssenger, todas as nossas preferências, e todas as nossas opiniões estão sendo disseminada pelo meio virtual. Concomitantemente pelo meio real, o qual não se desvincula do primeiro em momento algum, a não ser no imaginário individual. A autopromoção demanda todos os tipos de artifícios, desde vídeos super criativos expostos no You tube, até status de Orkut, o que interessa é aparecer, é ocupar o seu espaço, é deixar o seu recado, pois quanto mais pessoas souberem da sua existência, maior a probabilidade de se tornar um escritor, ou seja, lá o que quiser ser, com o respaldo do povo. E já que a vida se tornou um grande palco de caça talentos, por qual motivo não tentar a sorte? Eis que despretensiosamente me tornei dono de um blog pouco visitado, pouco comentado, pouco interessante, porém, este apresentava o supra-sumo das minhas miseráveis capacidades de escrita, que não se desenvolveram pelo bom leitor que fui, muito menos pelo cérebro privilegiado, e talvez ainda não se saiba bem de onde partem tais idéias, o que ressalto sempre é que escrevo pela indignação que muitas vezes é motivo de inspiração, e que muitas vezes na falta de um bom ouvinte, acabam por serem transcritas sorrateiramente no humilde Blog. Este modo desregrado, desprovido de técnicas e sem a obrigatoriedade do politicamente correto me proporcionam justamente algo que em poucos momentos sou capaz de sentir, o prazer. O prazer de se expor, de ser ouvido, e de ser levado a sério, que não existem, ou não acontecem no mundo real, são alcançados neste mundo paralelo onde vivem os blogueiros com ou sem objetivos. É neste diário indiscreto que todos os meus ódios, anseios, inquietações e toda a falsa liberdade que tenho podem ser expostas. Regurgito por que dentro de mim, tudo isso me faria doente, me mataria em poucos dias. 

sábado, 21 de agosto de 2010

Potpourri


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A história vai ganhando uma cor meio cinzenta, um rumo meio torto, um desfecho de puro dissabor. “Eu sei que tanta afinidade assim, só pode ser bom”. Esta mesma afinidade é o nó desatado, que se amarra a destinos opostos “me despeço dessa história e concluo a gente segue a direção que o nosso próprio coração mandar, e foi pra lá, e foi pra lá, e foi pra lá...”. Daí que vislumbro que toda história começa pelo fim, e que todo fim aponta um recomeço, sem os mesmos sorrisos, sem a mesma cumplicidade. É quando no infortúnio ouve-se um expressivo “Era o que eu imaginava!”, “Mas em toda história é nossa obrigação saber seguir em frente seja lá qual direção, eu sei...”. Não adianta cavar o precipício com os próprios pés, o chão vai se abrir antes mesmo que se deseje cair na imensidão, só não se esqueça de deixar a bagagem para trás, pode ser que o peso seja insuportável, e se não puder carregar, meus braços talvez não tenham mais força, meus olhos não tenham mais lágrimas, meus sonhos não sejam mais belos. “A sós ninguém esta sozinho”, é a companhia da reorganização, da reflexão, da reconstrução de tudo. É caminhar junto com uma nova velha inquietação onde “eu não enxergo mais o inferno que me atraiu”, insulto a mim mesmo. Regrido. Deste vaso podre, muita vida brotou, muitos caminhos se abriram, mas é de uma planta insípida que estamos falando, nem o pólen, nem as pétalas. Quiçá fosse uma bela tulipa, mas “chorei por ter despedaçado as flores que estão no canteiro”, sem saber, que “as flores de plástico não morrem”, mas de que me servem se não posso senti-las de verdade? Seria tolice manter regando dia após dia uma flor de plástico, seria triste, tão triste quanto pensar que aquela flor de plástico, nunca seria uma flor de verdade. “Cause I'm leaving on a Jet Plane  Don't know when I'll be back agaín”, por que voltar, pode não trazer a mesma história, pode não fazer mais sentido algum para nós, que sempre tivemos tanto em comum. Por isso faça assim como eu que “ só apareço por assim dizer, quando convém aparecer”

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A brisa primeira levou

Sempre tive medo dessa roda gigante, sempre tive medo dessa roda viva. Musicas revelam.

Roda VivaChico Buarque A gente quer ter voz ativaTem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceuNo nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração

A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá
Roda mundo (etc.)

A roda da saia, a mulata
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa
Viola na rua, a cantar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a viola pra lá
Roda mundo (etc.)

O samba, a viola, a roseira
Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade pra lá
Roda mundo (etc.)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A velha xícara e o copo de cristal




Jessé seu menino bobo, de sobrancelhas caídas, de sonhos descabidos. Por que preza tanto pela verdade?
Jessé, era filho de Maria, tinha herdado da tia, da mãe e da avó, o caráter, o rancor, e aquele jeito desengonçado de andar. Jessé tinha medo de mudanças, medo de coisas novas, mas compreendia que num movimento desvairado, a vida não poderia estar sempre no mesmo lugar, mesmo assim ele sofria. Jessé não sabia o que queria, pouco sabia da vida, mas sabia que devia continuar. Muito embora, Jessé em certos momentos quisesse fugir, sair numa viagem longa, rodando o mundo, conhecendo pessoas novas, sem data pra voltar, desabrochando a saudade no peito de quem ali ficar. Jessé não era pro trabalho, ele era da arte, da música, do amor e do conflito. Fadado ao inconformismo, sorria sem graça, quando lhe diziam: “Relaxa Jessé, que a vida é assim como é!”. Ele não poderia acreditar que o mal da vida era sentar, esperar, e aceitar os paradigmas, as verdades que existiam antes mesmo dele nascer. Jessé corria a tarde toda em busca de algo que não sabia bem o que era. Jessé já venderá sorvete, já entregará panfletos de supermercado, já recolheu papel, alumínio e ferro pelas ruas, antes de saber que o trabalho do modo que esta, não traz prazer de verdade. Jessé tinha um semblante raivoso, um olhar agressivo, mas no fundo um menino arredio, com medo de tudo, pequeno inseguro. Jessé de pouco contato, crente nos atos e nas pessoas, procurava sempre expor o que pensa, pena o menino sincero não saber que as verdades são desconcertantes acidentes de preciosidades irrecuperáveis. Jessé no café da manhã, por costume, dobrava uma banda de pão francês, encharcava no chocolate quente, assistindo desenhos batidos, se divergindo da “adulteza” futura. Era criança pois, e deveria agir como tal. Jessé era conhecido também pelo coração sensível, e por estar sempre disposto a ajudar os outros. Jessé se apegava muito aquilo que considerava essencial. Daí o amor por uma velha xícara, presente de sua mãe, de uns dois anos atrás. Cuidava daquela xícara como se fosse sua companheira, uma amiga confidente. A xícara retribuía toda manhã, mas nem parecia, pois de objeto imóvel, inanimado que era, só mesmo na cabeça fantasiosa de Jessé, isso poderia ser real. Durante dois longos anos a xícara acompanhou Jessé pra cima e pra baixo, ela sabia tudo dele, até os segredos mais obscuros, que no fundo eram bem clarinhos, afinal Jessé ainda era jovem demais para tantos segredos. Um dia voltando da escola Jessé notou uma pequena rachadura na lateral de sua xícara, correu a gritar, onde tem cola pra concertar, colava daqui, colava dali, tentando dar jeito naquilo que não dá. Com muito carinho, colocou a xícara no devido lugar. Passou mais um tempo, a xícara rachada em outro lugar, Jessé muito triste, vendo aquilo, naquele objeto que de tanto gostar, ganhou em seu mundo nome e lugar, se dobrou a chorar.
            A xícara frágil, já não era mais digna de confiança, mas Jessé insistia em usar. Na manhã de domingo, num breve sorriso, para não chorar, Jessé descuidado, ao pegar o açúcar, esbarrou levemente na xícara velha, que num sopro suave saltou-se ao chão. Incrível, o tombo trágico, só dividiu a xícara em dois pedaços, a asa e o corpo. Um inseto pousou sobre o leite derramado, e no ímpeto desesperado, Jessé danou a chorar. Tua Mãe, tua Avó, tua Tia, daquilo pouco entendia, Jessé não sabia explicar. Correu com a cola de novo, na tentativa da xícara ressuscitar. Agora por toda manhã Jessé com todo cuidado não sabe como lidar, com tanta fragilidade, daquilo que durante tanto tempo o fez seguro, o fez sorrir. Segurava uma mão no corpo, outra na asa, mas o corpo na alta temperatura queimava seus dedos curtos e sensíveis, e a xícara na mesa tinha que voltar. A velha xícara não era mais como antes, e por mais cola que pusesse, não traria de volta aquele jeito peculiar que um dia brilhou no olhar. Jessé cresceu, virou um rapazote bonito por dentro, as espinhas e o cabelo vão incomodar, mas herdeiro de sempre leva consigo o velho brilho no olhar, era seu aniversário, chegava em casa do trabalho, adentrou e logo viu, em laço de fita vermelha um copo de cristal, sobre ele um cartão de sua mãe: “ Xícaras e copos de cristais, quando quebrados nunca voltam a ser o que eram antes. A diferença da falta, e da saudade é o tempo que cada um teve em sua vida”.

domingo, 8 de agosto de 2010

Das coisas intoleráveis


Sejam quais forem os tipos de relacionamentos que se nutre por alguém, sempre se espera que seja algo durável a medida em que se gosta realmente dessas pessoas que te cercam. Porém o fato é que tudo vai se esfarelando, caindo por entre os dedos e na maioria das vezes não se consegue entender ao menos como tudo isso começou. O que se percebe é o quanto as pessoas vão deixando de ser quem elas são, ou talvez nosso olhar sobre as mesmas, já não enxerga as mesmas virtudes, difícil dizer somente sob meu ponto de vista, porém no hall das coisas que vão se tornando intolerantes  com o tempo, pode-se dizer, que são várias coisas, e me darei ao luxo de escreve-las por aqui.  Entre elas, o fabuloso egoísmo e mania de só falar da própria vida, e nunca parar pra ouvir o que os outros tem a dizer. Eu não me recuso a ouvir ninguém, porém não sou obrigado a ouvir seus problemas, seus anseios, suas dificuldades diárias e tudo mais e ainda te aconselhar, demonstrando todo o interesse do mundo nos seus assuntos, sem ter a reciprocidade merecida. Pegue sua meia dúzia de problemas e enfie num diário, e pare de me aborrecer. Agora se você é daqueles que adora fofocar um "segredinho", quando todos estão ali num encontro coletivo, sai de lado com alguém, e não se socializa, parabéns! Esta com certeza é uma atitude que me deixa extremamente irritado. Pegue seus "segredinhos" e enfie numa conversa particular de MSN. Outrora,  do que sabe fazer mesmo é ficar fazendo projeções de relações utópicas, com pessoas que nunca vão notar que você existe, e ainda sofrer por conta disso. Me poupe desta cena lamentável. Agora se você gosta mesmo é de se manter ao lado de pessoas que sempre tem algo a te oferecer, beleza, badalações, muita superficialidade, reforçando seus sonhos de que você realmente vai fazer parte disso tudo. Dê meia volta, e não me faça perder meu tempo precioso achando que tenho com quem contar de verdade. Mas se no meio de tudo isso tem características de demonstrar um carinho, e dizer sempre um "eu te amo" insosso, mas na hora de realmente demonstrar isso com atitudes, leva os problemas dos outros na brincadeira, como se fossem meras reclamações. Bom não creio que isso seja digno de qualquer tipo de relação. Talvez você ainda não tenha entendido que tudo tem um certo limite, e que o meu já transcendeu a linha da paciência. Levar tudo na brincadeira, transformar assuntos que deveriam ser sérios em piadas, com certeza não me fazem gostar mais de você. Na verdade isso é uma das coisas que eu menos tolero. Me perguntar o que eu tenho quando a minha cara não é das melhores, também não é a solução mais viável, por que de fato eu não direi isso nunca com todas as letras, eu não quero que seja assim tão fácil, se a vida é um quebra cabeça para mim, justo é transformar na mesma coisa para você. Já sentiu como se você tivesse perdido a graça para certas pessoas? Pois bem, isso me acontece de vez em quando, e cara eu não tolero isso, sabe por que? Por que eu não tenho que ter graça e muito menos ter tempo de validade, se um dia eu lhe perder a graça, pode ter certeza, que essa graça nunca existiu. Se não tem mais o que sugar de mim, procure quem tenha e seja feliz. Outra coisa que não tolero é a falta de solidariedade comigo, por que eu simplesmente sempre me faço presente em todas as necessidades das pessoas que eu gosto, e não aceito que não sejam assim comigo. Não, não é uma troca, é a noção de que eu também tenho problemas, não posso servir sempre de apoio, e nunca ter onde apoiar-me. A indiferença, isso definitivamente pode por fim a longos relacionamentos comigo, se me for indiferente, se me tratar com indiferença, nem que por um segundo, muita coisa pode ir por água a baixo, sou intolerante a isso. A covardia, como isso me irrita profundamente, é essa capacidade das pessoas de não te enfrentarem de frente, de não tomarem um partido, e de estarem sempre em cima do muro, é essa indecisão com respeito a tudo. Quando não se gosta de alguém, por favor não há necessidade de ser simpática com ela, chega dessa politicagem, de estar sempre bem com todo mundo, isso é intolerável, não dá pra suportar esse tipo de coisa.  Se esta do meu lado, mostre isso, se não esta, seja digno e diga. A neutralidade, muito próximo da covardia é outra coisa que me irrita, e que eu não tolero. Pare de char as cosias, pare de tentar conciliar tudo, decida por algum dos lados, ou se não eu não te quero do meu lado. O fingimento, outra coisa da qual eu não tolero. Não minta para mim, não finja, não esconda, por que se um dia eu descobrir, de fato a base vai a baixo. E por fim não me venha com excesso de otimismo, pois isso é uma outra coisa que não me desce, eu sei das minhas possibilidades, e não preciso de ninguém dizendo que no fim tudo vai dar certo, eu preciso de gente que faça, que tenha atitude, que aconteça, mas que não esteja interessado no que eu possa dar em troca, ou no meu status social, mesmo por que eu não tenho. Eu não preciso de gente que muda quando chega a pessoa que a interessa, que te deixa falando sozinho, que te faz sentir um zumbi. Não preciso ser o segundo plano de ninguém. Não tolero.

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